2/16/2004

A arte de redigir manchetes
Caiu na rede é hit. Não adianta chorar sobre mouse já clicado. É por isso que todo mundo redige as manchetes de forma a atrair seu aperto de mouse. Veja este exemplo. Volto do almoço (delicioso e barato, como cabe nesta situação de retração geral), abro o blue blus e leio:
- Mulheres gastam mais na Web
Clico e tchibum. Quack. Como uma pata. São 'mulheres inglesas'. Não me interessa. Pensei que a notícia fosse nacional. Claro, ninguém espera que um jornalista escreva 'mulheres INGLESAS estão gastam mais na Web', mas talvez apenas... 'inglesas gastam mais na Web' fosse o ideal. O argumento é de que se fosse assim eu não teria clicado. Mas agora, perdi a confiança.
Outra nota que teve o mesmo efeito foi "Giovanna Antonela de coração partido'. Nâo há quem não pense que é uma referência à sua vdia amorosa. Você clica e...é sobre sua 'personagem' na novela.
Será que vale a pena enganar o leitor? Será que isso não desgasta a relação entre o leitor e o site? Ou a gente já acostumou e volta sempre mesmo?

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