4/13/2003

Chega de Chat
Dor na alma.
Chat à vista!!!
Primeiro, a fonte da imagem. Agora, o chamado. A sala Querido Leitor, no uol , Salas criadas por assinantes, Tema Livre, Querido Leitor, está aberta.

Se você está online, se passou pelo blog, entre lá, pra gente conversar ao vivo.
Vamos ficar mais ou menos, uma hora, pra não ficar chato. Mas a sala fica aberta, pra quem quiser.
É comunitária.
Vamos lá?
Tô te esperando.
Eu
Acho um saco falar sobre mim mesma. Não por timidez mas por consciência de que há muitos temas mais interessantes na vida do que este. Porém, em certos momentos, a gente tem que parar e se explicar, como diz o autor do livro ao lado, um dos mais famosos do mundo, injustamente associado com as misses dos anos 70/80. Sinto-me responsável pela comunidade que surgiu a partir deste espaço. Vamos lá.

Ninguém diagnosticou como paranóia, mas tenho pavor de ser invadida. Se não for doença catalogada é traço de personalidade. Não gosto, ou melhor, reajo muito mal quando sou cobrada por algo que me deram sem eu ter pedido. Se alguém quiser me dar um presente, obrigada. Mas não me dê um presente para cobrar atenção depois. Não sou do tipo que se conquista com ofertas. Em geral, dou pra quem não pede, respondo pra quem escreve sem esperar a resposta. A pior coisa que alguém pode fazer pra mim é mandar um email dizendo que já mandou não-sei-quantos-emails e eu ainda não respondi. Pois é, não respondi, desculpe por ter nascido. Não deu pra responder, perdão, eu parto do princípio que pessoas que são legais entendem que nem sempre estou disponível.

Agora, o fim da picada, é quando alguém faz algo espontaneamente e depois, vem cobrar. Não sou do tipo que fica pedindo coisas pros outros. Sou reservada, fico na minha. O que eu quero escrever, eu escrevo no blog, no blig, na parede, na areia,nos comments. Se alguém quiser fazer algo bacana por mim, se não me ofender, se não me expuser, se não me colocar em risco ou perigo, ótimo. Mas é sempre bom saber se eu me sinto mesmo homenageada com isso. Às vezes, posso não gostar, acontece. Se alguém me der um filhote de hipopótomo de presente, por exemplo, isso vai trazer mais transtornos do que alegria, especialmente para o hipopótamo. Nem todo presente é verdadeiro, taí o Cavalo de Tróia para provar que existem presentes de grego também.

Sou grata a todos os que têm me dado coisas lindas, como as blusas da Paulinha, como os livros que o Fenelon doou para a Maria, como outros livros e presentes que já recebi. Como o Mural da Déa, uma coisa linda, feita com muita gosto, talento, amor, para todos do blog. O Mural é simplesmente, lindo. Já recebi aqui, palavras, afeto, coisas imateriais que mudaram minha vida, que me fizeram renascer. Já recebi apoio em muitos momentos que foram bençãos transformadoras.

Também já recebi muitas ofensas anônimas, é normal. E nesses casos, deixei de lado a ofensa e fui para o lugar certo, a justiça, a lei.

O problema é que, se uma pessoa age assim, me cobrando, me pressionando, é porque ela não me conhece, não me sente, não me compreende de fato. Vê minha imagem, mas não vê a minha pessoa. E aí, não adianta nem explicar. Ela fica com raiva de mim, me apedreja pelas costas. Não há o que fazer. Quando mais eu tentar explicar, pior. Se ela me entendesse, não se comportaria assim. Nâo entraria em loucuras de comparação.Queria ajudar mas não consigo. Fico muito transtornada e aí, perco a capacidade de compreendê-la.

O blog, como todo lugar aberto e público, tem seus problemas. É como...uma praça. A praça é de todos. Todo mundo vem, se encontra, vai embora. Na praça a gente pode conversar, brincar, pular, fazer esporte, trocar conselhos, ler jornais, fazer amigos. Pode levar o cachorro pra dar uma volta. Pode namorar. Mas não pode tudo. Pode dormir no banco, eventualmente. Mas não é indicado. É até possível transar atrás da árvore, mas não é civilizado. Deixar cocô de cachorro no chão, não pode, de jeito nenhum. Porque é sujo, contamina, traz doenças e porque praça não é banheiro.

Ainda na analogia da praça. Digamos que você queira plantar uma árvore lá. Plantar árvores é bacana? Claro que é. Mas você não pode, no mundo real, chegar com uma pá e uma muda e começar a fazer um buraco numa praça da sua cidade. Tem que pedir autorização para quem é responsável pela praça. Por quê? Porque é preciso estudar o lugar certo onde plantá-la. Porque uma sequóia, por exemplo, não tenha espaço para crescer ali. Ou porque... talvez... plantando uma árvore lá, você não consiga abrir mão de fato e achar que a árvore é de todos. Talvez, seu ego faça com que você se sinta dono da árvore. Dono do espaço que ela ocupa na terra e no céu. E quem sabe, comece a achar que a praça é sua, que a sombra é sua e que você tem o direito de selecionar quem pode ou não pode ficar à sua sombra...

Ninguem fez isso aqui. NInguém plantou um baobá no blog. Aqui, todo mundo participa da praça. Sem querer fazer humor, aqui, a Praça é nossa.

Agora, é normal que formem-se turmas de frequentadores. Acontece em qualquer praça, em qualquer parque. Pergunte pra La Japa como é no Ibirapuera aqui em São Paulo. Tem várias tribos de frequentadores. Mas ninguém manda em nada, ninguém incomoda ninguém. Todo mundo fica na sua, coletivamente.

Se alguém quiser tirar foto, tira. Se quiser fazer um poema pra praça, faça. Já, se quiser vender milho, côco ou picolé, tem que ter licença da prefeitura. Não pode sair fazendo o que quiser, porque é de todos.

Já escrevi demais e acho que estou sendo repetitiva. E nem queria entrar no mérito da questão, porque cheguei cheia de amor pra dar. Mas encontrei alguns emails que mostraram que estamos todos precisando de um novo domingo no parque.

Um domingo de paz pessoal. Dá pra entender porque tanta gente faz guerra. Porque conviver coletivamente é difícil. Porque toda coletividade tem pessoas com problemas. Porque todo mundo tem problemas. Porque de vez em quando a problemática sou eu. Outra vez, é você. E em outra ocasião é ela, ou ele.

Hoje, por acaso, não é a minha vez. É a vez de outras pessoas. E eu espero que cada uma delas, de nós, eu, você, quem for, bote a mão na consciência e perceba o que está acontecendo.

Em resumo, o conselho é simples e serve pra todo mundo, sem exceção.

Tem duas maneiras de dar prazer para os outros: quando você chega e quando você sai.
Comporte-se na vida de forma a fazer com que todos sintam prazer quando você entra no blog e não quando você sai dele. Ou numa sala de chat. Ou na web. Ou na sua casa. Ou no planeta.

Beijos. Cansei.





Ah, sim...entendi!
O BlogTV é o destaque de capa do blogger.com.br
Tá explicado porque todo mundo já sabia.
Ibest Hotsite
O Ibest já tem um hotsite da festa que acontece em maio, acho que no dia 6. Ainda não recebi o convite mas pelo que li, há convites à venda além dos gratuitos para finalistas.
Acho , não, está no site. São 75 mangos. Parece que o apresentador é mesmo o Luciano Huck.
Schweppes Citrus na área
Meu amigo Mário nunca pegou ninguém atrás do armário. Mas sempre fez sucesso na AllTv com esse nick do título, quando acessava o chat a partir de sua base, Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.
Hoje, Schweppes aparece do nada, assim de repente, para mandar duas notícias. A primeira é sobre o novo sistema operacional de telefonia celular, que reunião um monte de empresas numa só, com o nome de Vivo. Ele disse que o domínio já está registrao, vivo.com.br assim como também está registrado o morto.com.br pela mesma empresa. Talvez, como disse Mário, para evitar plágios de engraçadinhos. :-)) Visite o site do vivo e do morto. O vivo está vivo, e o morto tá..mortinho. Não dá em nada, a página não está no ar.
Se você quiser ver a looooooooooooooooooonga lista de domínios da mesma empresa, entre em:
registro.fapesp.br
, digite vivo.com.br e clique no responsável pelo registro e uma longa lista de domínios surgirá.

Mário também manda uma imagem de um Blog que está fazendo muito sucesso, o Blog TV. É mais ou menos na mesma linha do Cocadaboa (mas sem a cocada) e na linha do EuHein, do Nelito, mas sem o Eu e sem o Hein. Acho que é um novo tipo de humor de blog que está cada vez mais sedimentado, a paródia photoshopada.
E em alguns casos, PhotoCHUPADA de outros lugares também.
Se alguém descobrir o que é original e o que é cópia, avise!
Valeu Schweppes.
Divagar.... e sempre.
Estava aqui divagando sobre as notícias do fim da guerra, lendo uma nota sobre militares americanos que foram localizados e transportados de helicóptero para o Kweit. Com minha mente poluída, ou melhor, populada, por filmes de Hollywood, tive a impressão de já ter visto esta cena, num filme sobre o Vietnã. Sabe, aquela coisa, e tudo e tal, (3a. insana!) e os militares são resgatados por aqueles helicópteros igualmente militares, com a porta aberta do lado e são levados de volta e etc.
E aí, fiquei pensando: quem será o primeiro cineasta a fazer um longa metragem sobre a guerra no Iraque?
Ufa
Cheguei em casa. São Paulo parece normal, vazia, só com os domingueiros de plantão. Não tem jogo no estádio do Pacaembú e tudo é normal pelas avenidas do bairro. O movimento do Shopping é baixo. Parece que ninguém tem motivação (ou grana...) pra comprar nada. O mundo guarda suas energias e economias para o feriado que está por vir.
O que fazer no feriado? Ficar? Viajar? Navegar? Ligar a TV, sair com os amigos, rever os parentes? Ou esquecer a guerra, os problemas, e fazer coisas diferentes?
Eu, como tanta gente, não sei as respostas. Páscoa, Pessach, é tempo de celebrar.
Vou pensar. Mas só mais tarde...
agora ..
vou me desconectar. em sao paulo eu volto. louca por um chat. vamos fazer um hoje à noite.
vou tomar sol pra ver se a nuvem cinza de desenho animado, aquela que tem um raio em cima,
sai de cima da minha irritada cabeça.
beijos.
Sniff
Nem tiste nem deprimida: fique sentida. Por não ter conseguido me conectar à noite para dizer até amanhã aqui no blog, pelo segundo filme ter sido tão ruim ou pior que o primeiro e, sobretudo, por não ter colocado os filhos pra dormir na cama. Com uma só linha de telefone e uma conexão dial up sofrível, ou eu ligava pra casa , ou eu tentava entrar na rede. Isso, sem contar que era sábado à noite e algumas ligações chegavam para a extensão da mesma linha aqui na chácara.
Também fiquei assustada com a proximidade da tentativa de assalto e sequestro à Flávia, ex-whatever de Jô Soares, que mora na rua que faz esquina com a minha. Não sei se foi premeditado, mas parece que o fato dela ter sido exposta à mídia como alguém ligada ao Jô pode tê-la transformado em potencial sequestrável.
Sai baixo-astral. Não quero pensar em coisas ruins.
O dia amanheceu ensolarado e friozinho.
E meu coração quer ser renovado com qualquer calor. Vou tomar sol.
E contar as horas para voltar pra casa, onde tenho filhos.
E banda larga..