'té+
hora de ver desligar o pc, ficar unplugged e brincar de outra coisa.
até mais tarde, amiguinhos!
11/01/2003
5 mega pixels
No mês que vem meu filho se forma, termina o primeiro grau e vai para o ensino médio. Como não dei nada que preste pra ele no aniversário de 15 anos, nem festa fiz, resolvi comprar um presente só. Uma câmera fotográfica Sony cybershot de 5 mega pixels.
Claro, já combinei que ele vai me emprestar a câmera para eu usar na Synapsys, profissionalmente. É pixel que não acaba mais. Mas a resolução fica um espetáculo. Tirei uma foto de umas canetas, cropei um pedaço só para ver como fica. Dá até pra sentir a textura do pedacinho da lixa. Incrível.

Claro, já combinei que ele vai me emprestar a câmera para eu usar na Synapsys, profissionalmente. É pixel que não acaba mais. Mas a resolução fica um espetáculo. Tirei uma foto de umas canetas, cropei um pedaço só para ver como fica. Dá até pra sentir a textura do pedacinho da lixa. Incrível.
Idiossincrasias
Tem algumas expressões e clichês que eu simplesmente detesto. Detesto e ponto. Não tenho que pedir perdão nem dar explicações. É como não gostar de alcaparras, é da pessoa, entende?
Quilinhos a mais, é a top pra mim. Odeio. Acho essa coisa diminutiva de 'quilinhos' uma burrice. Quilo é quilo, gente, é padrão, tem mil gramas. Não tem quilinho. Um quatrinho não é menor que um quatro, um oitinho não tem menos do que oito, assim como um quilinho não tem menos do que um quilo. Quilinhos a mais é o fim da picada. E do regime.
Acabei de ler a expressão numa matéria da Veja, aquela revista que já foi indispensável e hoje é irrelevante.
Só sabe falar de comportamento e corpo. Essa semana, por exemplo, é medo e dieta.
Dá até medo.
Vou fazer dieta de Veja.
Não como mais essa revista.
E não VEJO a hora que a assinatura acabe pra nunca mais renová-la.
Tem algumas expressões e clichês que eu simplesmente detesto. Detesto e ponto. Não tenho que pedir perdão nem dar explicações. É como não gostar de alcaparras, é da pessoa, entende?
Quilinhos a mais, é a top pra mim. Odeio. Acho essa coisa diminutiva de 'quilinhos' uma burrice. Quilo é quilo, gente, é padrão, tem mil gramas. Não tem quilinho. Um quatrinho não é menor que um quatro, um oitinho não tem menos do que oito, assim como um quilinho não tem menos do que um quilo. Quilinhos a mais é o fim da picada. E do regime.
Acabei de ler a expressão numa matéria da Veja, aquela revista que já foi indispensável e hoje é irrelevante.
Só sabe falar de comportamento e corpo. Essa semana, por exemplo, é medo e dieta.
Dá até medo.
Vou fazer dieta de Veja.
Não como mais essa revista.
E não VEJO a hora que a assinatura acabe pra nunca mais renová-la.
USB
Eu comprei um ... benjamim de USB. É uma criaturinha que parece uma nave especial em miniatura, com uma luz azul no meio, uma espécie de micro-conference-call de quatro patas, com quatro saídas de USB. Você conecta na saída USB e o benjamim oferece 4. Não dá pra usar tudo de uma vez, se o seu PC só tem uma ou duas saídas, mas também não precisa mais ficar levantando e desplugando a impressora pra plugar a câmera, tirando a câmera pra botar o flashdrive e etc.
Não acho uma figura do maldito na web, incrível. Ele é da Leadership.com.br mas lá não tem o bichino. É importado da China, grande novidade. Vou ter que fotografá-lo eu mesma.

Não acho uma figura do maldito na web, incrível. Ele é da Leadership.com.br mas lá não tem o bichino. É importado da China, grande novidade. Vou ter que fotografá-lo eu mesma.
Microsoft e o direito de errar
Fé de menos ou fé demais, faz mal pra todos os mortais. Vale pra qualquer outra coisa além da fé, como água, comida, pressão. Saber a gente sabe, que é no eqüilíbrio que está a sabedoria, duro é por isso em prática o tempo todo. Por isso, de vez em quando, todo mundo escorrega. Feio.
As K-gadas solenes que fazemos têm sempre um antes, um durante e um depois. Em geral, não são premeditadas por isso não temos noção do 'antes'. O antes costuma ser uma CIRCUNSTÂNCIA, um ambiente propício, que pode ser TPM, um dia de cabelo ruim, problemas financeiros, afetivos, profissionais ou estruturais, caminhão que espirrou água da poça na nossa calça, qualquer coisa. Fato é que sempre tem um 'antes'. Mas a gente não tem consciência do que está por fazer.
Depois, vem o momento, o DURANTE de toda solene K-gada. A passagem do ANTES para o DURANTE pode ter um estopim, uma ignição. É o garçon que derruba a sopa, o motorista do ônibus que freia de repente, o vizinho que diz a palavra errada, um engano ao telefone. Neste momento, você passa do antes, com toda a carga ruim do seu momento e vai com tudo para o DURANTE. E aí, caga generalizado. É merda no ventilador, é farofa nos dutos do ar condicionado, é abóboras gigantes para todo lado. A gente diz o que não quer, faz o que não deve, contra tudos e contra todos, sem perceber nadica de nada, nem que está realmente entrando num processo de auto-destruição.
Nessa hora, as pessoas que sentem afeto pela gente, tentam dar um toque, do tipo 'calma'... 'não faz isso'... 'fica na boa'... 'pára com isso'. Mas às vezes, somos tomados por um ódio tão mortal, uma raiva tão intensa, que fechamos os cinco (os seis...) sentidos para os conselhos, percepções e toques que vêm de fora.
Mas, como toda tempestade passa, depois, vem a ambulância. E aí, é hora de recolher mortos e feridos. E acredite, muitas vezes há mortos. Há amizades que morrem, morre a confiança ou, em geral, é a esperança que você mata nas outras pessoas, a fé que elas têm ou tinham nos outros seres humanos. Feridos, sempre há. Porque você será a primeira grande vítima do seu ataque.
O depois vem carregado de culpa. E a culpa nos leva a buscar todas as justificativas. A gente sempre tem justificativas, sempre é possível 'compreender' motivos, mas não no caso da morte. A morte é o evento mais forte, mais definitivo (pelo menos na religião judaico-cristã), mais temido e assustador, inexorável, da nossa vida. Nada justifica matar ou morrer.
Por isso a gente tem que fazer de tudo, mesmo, pra cuidar bem das nossas pulsões de morte, Tânatos. A gente tem que entender, discutir, prevenir, controlar, esses ataques. Tem que admitir que acontecem, que estamos sujeitos a ele. E temos que trabalhá-los. Nem eu nem ninguém consegue fazer isso de forma perfeita, talvez, sim, alguns monges, budistas, religiosos. Mas é difícil. E é porque é difícil que a gente tem que respeitar o monstro. Não alimente o monstro. Tente se lembrar disso.
Há um tempo, discuti bastante uma doença chamada DDA aqui no blog, recomendei um livro que acabou virando best-seller, fui à noite de autógrafos da autora, fiz amizade com sua assessora, divulguei o trabalho em vários lugares e pra várias pessoas. Agora, estou me tratando da DDA. E começo a me sentir um pouco melhor. Vejo as coisas mais claramente. Concentro-me com mais facilidade. E quando vejo que perdi o ticket do estacionamento, a chave do carro, que esqueci de fazer coisas importantes, não tentro em pânico: mantenho a calma e tento resolver da melhor forma possível.
Desculpe o longo post e a psicologia de vizinhança, mas vivemos todos aqui um exemplo bacana disso, com o Marcos, que teve um ataque público por aqui, nos comments, chocou alguns, nutriu o monstro de outros, que reagiram com a mesma ira, despertou a compaixão de outros. Mas ele mandou um email e publicou um texto dizendo que foi mesmo um surto, um ataque, ao qual todos estamos sujeitos.
E desta consciência dele, todos despertamos melhores.
Ilusão a gente achar que não influenciamos todos e que não somos por todos influenciados.
Somos, sempre, porque somos todos parte de uma mesma coisa: a raça humana.
Beijos,
Rosana Hermann
Fé de menos ou fé demais, faz mal pra todos os mortais. Vale pra qualquer outra coisa além da fé, como água, comida, pressão. Saber a gente sabe, que é no eqüilíbrio que está a sabedoria, duro é por isso em prática o tempo todo. Por isso, de vez em quando, todo mundo escorrega. Feio.
As K-gadas solenes que fazemos têm sempre um antes, um durante e um depois. Em geral, não são premeditadas por isso não temos noção do 'antes'. O antes costuma ser uma CIRCUNSTÂNCIA, um ambiente propício, que pode ser TPM, um dia de cabelo ruim, problemas financeiros, afetivos, profissionais ou estruturais, caminhão que espirrou água da poça na nossa calça, qualquer coisa. Fato é que sempre tem um 'antes'. Mas a gente não tem consciência do que está por fazer.
Depois, vem o momento, o DURANTE de toda solene K-gada. A passagem do ANTES para o DURANTE pode ter um estopim, uma ignição. É o garçon que derruba a sopa, o motorista do ônibus que freia de repente, o vizinho que diz a palavra errada, um engano ao telefone. Neste momento, você passa do antes, com toda a carga ruim do seu momento e vai com tudo para o DURANTE. E aí, caga generalizado. É merda no ventilador, é farofa nos dutos do ar condicionado, é abóboras gigantes para todo lado. A gente diz o que não quer, faz o que não deve, contra tudos e contra todos, sem perceber nadica de nada, nem que está realmente entrando num processo de auto-destruição.
Nessa hora, as pessoas que sentem afeto pela gente, tentam dar um toque, do tipo 'calma'... 'não faz isso'... 'fica na boa'... 'pára com isso'. Mas às vezes, somos tomados por um ódio tão mortal, uma raiva tão intensa, que fechamos os cinco (os seis...) sentidos para os conselhos, percepções e toques que vêm de fora.
Mas, como toda tempestade passa, depois, vem a ambulância. E aí, é hora de recolher mortos e feridos. E acredite, muitas vezes há mortos. Há amizades que morrem, morre a confiança ou, em geral, é a esperança que você mata nas outras pessoas, a fé que elas têm ou tinham nos outros seres humanos. Feridos, sempre há. Porque você será a primeira grande vítima do seu ataque.
O depois vem carregado de culpa. E a culpa nos leva a buscar todas as justificativas. A gente sempre tem justificativas, sempre é possível 'compreender' motivos, mas não no caso da morte. A morte é o evento mais forte, mais definitivo (pelo menos na religião judaico-cristã), mais temido e assustador, inexorável, da nossa vida. Nada justifica matar ou morrer.
Por isso a gente tem que fazer de tudo, mesmo, pra cuidar bem das nossas pulsões de morte, Tânatos. A gente tem que entender, discutir, prevenir, controlar, esses ataques. Tem que admitir que acontecem, que estamos sujeitos a ele. E temos que trabalhá-los. Nem eu nem ninguém consegue fazer isso de forma perfeita, talvez, sim, alguns monges, budistas, religiosos. Mas é difícil. E é porque é difícil que a gente tem que respeitar o monstro. Não alimente o monstro. Tente se lembrar disso.
Há um tempo, discuti bastante uma doença chamada DDA aqui no blog, recomendei um livro que acabou virando best-seller, fui à noite de autógrafos da autora, fiz amizade com sua assessora, divulguei o trabalho em vários lugares e pra várias pessoas. Agora, estou me tratando da DDA. E começo a me sentir um pouco melhor. Vejo as coisas mais claramente. Concentro-me com mais facilidade. E quando vejo que perdi o ticket do estacionamento, a chave do carro, que esqueci de fazer coisas importantes, não tentro em pânico: mantenho a calma e tento resolver da melhor forma possível.
Desculpe o longo post e a psicologia de vizinhança, mas vivemos todos aqui um exemplo bacana disso, com o Marcos, que teve um ataque público por aqui, nos comments, chocou alguns, nutriu o monstro de outros, que reagiram com a mesma ira, despertou a compaixão de outros. Mas ele mandou um email e publicou um texto dizendo que foi mesmo um surto, um ataque, ao qual todos estamos sujeitos.
E desta consciência dele, todos despertamos melhores.
Ilusão a gente achar que não influenciamos todos e que não somos por todos influenciados.
Somos, sempre, porque somos todos parte de uma mesma coisa: a raça humana.
Beijos,
Rosana Hermann
Sniff
Quando eu fico sem postar por um período mais longo, mesmo que seja por motivo de doença, trabalho ou, o genérico 'de força maior', todo mundo me snake, ou seja, me cobra. Ai.
Agora eu vou cobrar, eu vou discutir a nossa relação.
Fui dormir chateada. Ninguém comentou os últimos posts, ninguém comentou os posts anteriores, ninguém adicionou mais nenhum comment durante horas e horas e horas.
Sim, estou exagerando. Durante... horas.
Voltei e voltei, dando hits pra mim mesma, monitorei as visitas (mais de vinte pessoas estavam simultaneamente online) mas ninguém comentou nada.
Aproveito aqui pra avisar os agressores compulsivos que não ganho dinheiro com mais ou menos hits, é só pelo prazer de ver o blog movimentado e pela vaidade de ter uma mídia consumida, ou consumídia. Mas este não é um trabalho comercial, embora seja uma ferramenta de marketing, como tudo. Até sua roupa é marketing.
Pois Cláudia Bia também observou isso aqui no blog. Onde foram todos?
Nossa, que sensação horrível esta.
Agora eu entendo porquê tanta gente busca audiência e divulgação para seus blogs e sites.
Ver aquele zero, aquele vazio, aquele ninguém, dá uma sensação de inutilidade e rejeição horrorosas.
Acho que vou tomar meu remédio.

Quando eu fico sem postar por um período mais longo, mesmo que seja por motivo de doença, trabalho ou, o genérico 'de força maior', todo mundo me snake, ou seja, me cobra. Ai.
Agora eu vou cobrar, eu vou discutir a nossa relação.
Fui dormir chateada. Ninguém comentou os últimos posts, ninguém comentou os posts anteriores, ninguém adicionou mais nenhum comment durante horas e horas e horas.
Sim, estou exagerando. Durante... horas.
Voltei e voltei, dando hits pra mim mesma, monitorei as visitas (mais de vinte pessoas estavam simultaneamente online) mas ninguém comentou nada.
Aproveito aqui pra avisar os agressores compulsivos que não ganho dinheiro com mais ou menos hits, é só pelo prazer de ver o blog movimentado e pela vaidade de ter uma mídia consumida, ou consumídia. Mas este não é um trabalho comercial, embora seja uma ferramenta de marketing, como tudo. Até sua roupa é marketing.
Pois Cláudia Bia também observou isso aqui no blog. Onde foram todos?
Nossa, que sensação horrível esta.
Agora eu entendo porquê tanta gente busca audiência e divulgação para seus blogs e sites.
Ver aquele zero, aquele vazio, aquele ninguém, dá uma sensação de inutilidade e rejeição horrorosas.
Acho que vou tomar meu remédio.
Bom dia!
Blog também é diário, assim, a primeira informação é pessoal: estou me sentindo muito bem disposta.
Blog também é jornal: mais dois portais do mesmo grupo Estado, o Estadão e o JT, 'fecham' o conteúdo para cadastrados.
É bom mas é ruim. Ontem, por exemplo, tentamos ver o Pânico na TV Terra, ao vivo, e não conseguimos nos cadastrar. Já é a segunda vez que eu tento. Demora, o nome que você escolhe está sempre em uso, o que você escolhe pra não ter igual você sempre esquece, a senha nunca tem o mesmo número de caracteres que você queria. Daí vem uma mensagem de erro, o email de confirmação não chega e a informação veloz e instantânea que você esperava encontrar na web vai pra casa de Caracas.
Eu sei, eu sei,o problema são os pentelhos, os vândalos, os irresponsáveis, os doentes, os problemáticos.
Mas como me queixar deles se parte do trabalho do meu marido é justamente tratar e curar essas pessoas?
Não posso reclamar das pessoas que têm problemas, só das que não se tratam!
Bom dia!
Blog também é diário, assim, a primeira informação é pessoal: estou me sentindo muito bem disposta.
Blog também é jornal: mais dois portais do mesmo grupo Estado, o Estadão e o JT, 'fecham' o conteúdo para cadastrados.
É bom mas é ruim. Ontem, por exemplo, tentamos ver o Pânico na TV Terra, ao vivo, e não conseguimos nos cadastrar. Já é a segunda vez que eu tento. Demora, o nome que você escolhe está sempre em uso, o que você escolhe pra não ter igual você sempre esquece, a senha nunca tem o mesmo número de caracteres que você queria. Daí vem uma mensagem de erro, o email de confirmação não chega e a informação veloz e instantânea que você esperava encontrar na web vai pra casa de Caracas.
Eu sei, eu sei,o problema são os pentelhos, os vândalos, os irresponsáveis, os doentes, os problemáticos.
Mas como me queixar deles se parte do trabalho do meu marido é justamente tratar e curar essas pessoas?
Não posso reclamar das pessoas que têm problemas, só das que não se tratam!
Bom dia!