9/17/2003

Esclarecendo
Deve haver uma conjunção cósmica (vou perguntar ao Ivan) que faz com que todos saiam por aí em via crucis pedindo perdão e justificando seus atos e palavras.
Eu também vou me explicar, já que editei um post que falava desta tragédia que envolveu Rogério Fasano e Andrea Carta: pouco importa a orientação sexual de quem quer que seja.
O que observamos diante desta tragédia é que muitos órgãos de imprensa mostram a diferença que existe no tratamento de pessoas ricas e pobres, pra ser bem chã na explicação.
Todos deveriam ter direito à privicidade, ao sigilo, à intimidade, ao que quer que fosse.
Ninguém deveria ter seu corpo, em vida ou após a mesma, explorado, exposto, invadido por câmeras, fotos, tudo. Nem sua história de vida exposta.
Mas o que vemos é que este direito sagrado fica restrito a poucos.
É claro que quando ocorre um crime, tudo precisa ser investigado. E será.
Mas basta olhar as páginas dos jornais, da internet e ver como há pesos e medidas diferentes no tratamento.
Em certos casos, levanta-se tudo sobre a pessoa. Em outros, não se menciona nem se a pessoa é casada, solteira ou se tem ou não tem filhos.
Se for relevante, tem que ser dito. Se não for relevante, não deveria ser dito. E ponto.
É como aquela maldita mania de colocar sempre a idade após o nome da pessoa. Como se numa reportagem com fotos fosse necessário para a compreensão saber quantos anos a pessoa tem.
E até nessa bobagem há discriminação. Tem gente, que não precisa dizer a idade.
Veja se algum dia, você viu uma matéria dizendo... Gloria Maria, xx, apresentadora do Fantástico...





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