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As capas dos jornais comemoram a queda dos juros. Não entendo nada de economia, absolutamente nada. Economia pra mim é comprar no WalMart que sai mais barato. Mas, ótimo, os juros caíram, as lojas estão repassando a queda para o consumidor. Até aí eu entendo, sozinha, sem as mãos.
Entre os jornalistas econômicos só gosto da Míriam Leitão que é divertida e inteligente. Não suporto ouvir clichês de economia, sempre com aquelas frases feitas 'ruim com ele, pior sem ele', 'botaram o bode na sala pra tirar depois', 'casa de ferreiro espeto de pau'.
Jornalista econômico deve ter MBA em frase de pára-choques e caminhão.
Mais difícil de entender e aceitar do que a economia e seus chavões é a atração pelas notícias bizarras que todo mundo tem. Não precisa ser boi de duas cabeças ou mulher no Cáucaso que come cabelo (isso existe, é uma doença e, por favor, não dê essa idéia pro Rafael (P)ILha). Estou falando da notícia da bailarina do Bolshoi que foi demitida por ser considerada gorda. Primeiro que demorou pra chegar aos jornais. Eu ouvi há dias no rádio e li em algum lugar da Internet.
Todo mundo sabe que é uma notinha apenas 'curiosa', pra ir pra seção 'tablóide'. Todo mundo lê, todo mundo publica, todo mundo comenta, somando horas e horas de leitura e conversa mole pra adormecer até mamute. E ninguém diz, como usam para qualque coisa que venha da Internet, de Flash Mob à gerador de nome em aramaico, que é 'coisa de quem não tem o que fazer'. Ah, se essa gente azeda soubesse como é bom não fazer nada de vez em quando! Eu tenho até kit de ócio no inverno, meião, moletão, televisão. Ou então, um filme bem bão.
Agora, vou pra minha 'labuta diária'. Hoje a agenda tá mais cheia que plataforma de rodoviária!
Beijos!
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