Banana da Terra
Como diziam os mamonas assassinas, comer tatu é bom, que pena que dá dor nas costas. O mesmo se aplica ao ato de cozinhar. É prazeroso mas dá dor nas pernas. São horas e horas e horas em pé na cozinha, indo daqui pra lá, de lá pra cá, na frente da geladeira, do freezer, do forno.
Hoje, fiz risoto de frutos do mar, com arroz arbóreo italiano e todo o elenco da Pequena Sereia e de Procurando Nemo.
De entrada, pepinos e cenouras (da horta), cortados em finos dedos, servidos num pote com sal grosso no fundo. E também da horta, berinjelas, pimentão vermelho e cebolas,assados no forno e depois, temperados e marinados em sal, alho, azeite de oliva, louro e cheiro verde.
Caprichei na sobremesa. Colhemos bananas da terra aqui da chácara. Cortei-as, fritei-as na manteiga, flambei-as com açúcar mascavo, Macieira e limão e servi tudo com bolas de sorvete de creme.
A única folga desde as idas à horta até finalmente tirar a mesa,horas depois, consistiu em trinta minutos de exercício físico, quando pedi ajuda para alguém olhar a panela do risoto.
Se eu comi? Pouco. E sem sobremesa. A vantagem de cozinhar é que o prazer de preparar o alimento e ver a família aprovando-o supera o prazer de comer.
Agora, é descansar e mais tarde, correr meia hora, antes do ataque aéreo dos pernilongos com o cair da tarde.
Sabe, os pernilongos, também apreciam a boa comida...
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