1/28/2004

Segurança zero, atum com gergelim, dez

Ontem, fomos almoçar no restaurante Self-service (que uma amiga chama de serve-serve) Ráscal, no Shopping Iguatemi em São Paulo. Já entrevistei o proprietário da rede e sei que a cozinha é limpíssima e a comida é de qualidade. Porém, como nada é perfeito tivemos dois pequenos problemas. Primeiro, o Beto, meu sócio, atacou todo o atum grelhado e eu fiquei sem. Esperei por um novo prato. Um dos gerentes disse que levaria o atum até minha mesa. Temo que o atum tenha sofrido um sequestro relâmpago. Nunca chegou.
Mas o problema mais sério foi outro. Os rapazes colocaram carteira, celulares, chaves sobre uma cadeira extra. Eu, pendurei minha bolsa na cadeira onde estava sentada. Levantamos todos para ir até o buffet.
O gerente então, me disse:

- Nós não recomendamos deixar as coisas na mesa, porque podem ser roubadas
= Mas nós só vamos nos servir e voltamos.
- Mas é perigoso mesmo assim.
= E o que o senhor sugere?
- Que vocês façam um rodízio entre vocês e fique sempre um à mesa.
= E eu tenho que ficar aqui sentada esperando eles voltaram pra eu me servir?
- Ou então a senhora vai se servir com a bolsa.
= Desculpe, mas eu não vou me servir no buffet com a bolsa pendurada no ombro.
- Então tem que ficar alguém.

Uma funcionária do restaurante, muito gentil, ofereceu-se para 'olhar as coisas' enquanto eu me servia.

A pergunta que não quer calar, você, querido leitor, querida leitora, já imagina qual seja... Se tem ladrão frequentando o restaurante, por que não aumentam a segurança? Ou a gente tem que levar o próprio guarda-costas?

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