2/11/2003

Rodízio de Neurõnios
Não é só meu carro que fica parado até dez da manhã às terças feiras, meus neurônios
também. Tico acordou bem, tomou banho, está disposto. Teco ainda quer ficar mais um
teco no sonambulismo e vai arrastar o parceiro para o café. Tenho que editar. Combinei
com o Nilton Travesso que eu chegaria às 11 para retomar a edição que ele começou às 8.
Trabalhar é parte da vida, a gente tem que entender que viver É trabalhar. Descansar
também é viver, mas dá trabalho também. Vai subir e descer uma cachoeira pra ver o
trabalho que dá.
Ai, Cachoeira.
Estou desesperada por água. Preciso de um mar, um rio, uma cachoeirazinha, uma piscina.
Um tanque, um poça dágua, uma chuva. O chuveiro era quente, não adiantou.
Preciso mergulhar inteira, ser tomada por muita água clara, preciso de um elemento
que me lave, que me livre, que me leve...que me deixe leve.
As manchetes estão recheadas de fraticídios, patricídios, homicícios, não estou gostando
de ver.
O mundo está...seco.
Acho que estamos todos nós, precisando de água.
Benta.

Nenhum comentário: