Filas, filas e mais filas
O Vôo foi ótimo, exceto pelos momentos em que achei que o avião ía cair durante a turbulência. Foi pena porque o pavor atrapalhou o sono. Dormi muito pouco e acordava com qualquer ruído.
Ao desenbarcar às 5:45 da manhã, saí andando rapidamente na esperança de chegar logo em casa.
E encontrei uma fila imensa de gente que serpenteava pelo saguão a ponto de não ter lugar para novos passageiros.
O absurdo acontece por uma simples razão: embora o mundo já tenha liberado todos os países do perigo da SARS, o Brasil, que nunca esteve na lista, continua exigindo que todo mundo preencha um formulário por medida de segurança.
Nem em Taiwan, China, Canada têm esse controle, mas no Brasil, tem.
E assim, pessoas que não haviam preenchido a ficha no avião ou preencheram errado, ou esqueceram de assinar o canhotinho, tumultuavam-se nos dois guichês por onde o mar de gente afunilava, onde havia dois profissionais treinados para combater a doença munidos de um carimbo redondinho.
Quando comentei com uma atendente que não havia mais o perigo da doença e a Anvisa poderia suspender essa exigência ela disse que mesmo sem SARS isso tudo vai continuar. O pessoal arrumou emprego e agora não vai abrir mão de preencher o papel com bic na prancheta pra carimbar o papel no fim da fila.
Depois, a alfândega. Outro papel. E, depois ainda, uma fila maior ainda para passar pela vistoria da Polícia Federal. Eu, fiquei bem atrás de um rapaz que no carrinho, carregava duas imensas caixas contendo um jeep da Barbie.
Só uma pessoa parecia manter a serenidade diante de tudo isso, até no Free Shop, Raul Cortez.
Comprando um carrinho inteiro de brinquedos.
Boa noite.
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