É sábado à noite, chove, estou em São Paulo. O bairro é cheio de prédios, cheio de pizzarias, cheio de motoboy: é a meca do delivery de fim de semana. Porém, mais importante do que o delivery é a bendita, amada, tecnologia.
Sem o telefone da amiguinha da filha, sem o sobrenome da amiguinha, só restava uma forma de entrar em contato com ela: as últimas chamadas do telefone.
Não deu outra. Lá estavam dia, horário e número. Ligamos e pegamos o endereço.
Com a filha em casa, outro uso da tecnologia: a Internet, para achar a pizzaria certa. Achamos, ligamos e daqui a vinte minutos a pizza estará aqui com o refrigerante.
O filho, a gente chama pelo celular, que apesar de ter caído na água, tinha conserto.
Em poucos momentos seremos uma família jantando à mesa, como acontece há séculos e séculos, amém.
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