10/16/2003

Conselho II
Esse é mais difícil ainda que o anterior. Pra mim então, é um suplício, martírio, via crucis com todas as estações, pior que os doze trabalhos de Hércules somados: não falar mal de ninguém, não criticar ninguém, não fofocar sobre ninguém.
Dureza. A gente acaba justificando este hábito destrutivo pelo fato de que as pessoas merecem ou dão motivos para que assim o façamos. Que seja. Que façam. Que mereçam. Que sejam elas burras, ou depravadas, ou imbecis, ou metidas, ou arrogantes, ou seja lá o que for. Que sejam. que sejam tudo isso e muito mais. Em que isso influencia a nossa vida, especialmente quando são pessoas que não fazem parte da nossa vida real e apenas fazem contato com a gente através de informações da mídia?
Preciso repetir mil vezes isso pra mim, antes de ir no programa da Sônia Abraão ao vivo amanhã, de novo, pra dar um oi pros queridos leitores.
Amanhã, vou falar do blog e dar oi pra todo mundo logo de saída.
E preciso me preparar para não sair metendo o pau nas atitudes alheias, mesmo as que me incomodam (ver conselho no. 1) Se uma garota que mostrar a bunda, problema dela. Se a outra é uma vaca, problema dela. Se a fulana gosta de aparecer, se botou silicone, se fez lipoaspiração, se acha que o corpo é a coisa mais importante do mundo, que ache. A gente não tem nada a ver com isso. E criticar a pessoa não apenas não a melhora como nos torna piores.

A teoria é simples.
Duro é por na prática.
Pra sempre.
O tempo todo.

Deus me ajude.

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