2/21/2004

Carnazar
Os mais supersticiosos não pronunciam ou escrevem a palavra, aquela, que é o contrário de sorte. Mas parece que a onda de sorte-ao-contrário está no ar. Acabei de ver na tv o que aconteceu com a Gaviões da Fiel na avenida, um horror. O Vice presidente foi internado. Na capa dos sites de notícias, acidentes de todos os tipos.
Aqui na praia, chove sem parar. Não nadei, não caminhei, não li, não tomei sol, não fiz nada. Todos os chinelos arrebentaram, a única lojinha que vende havaianas fechou para o almoço, siesta e carnaval, a cadeira de praia arrebentou. Neste momento, toc toc toc, vou sair pra comprar café que, aliás, acabou.
Assim, vou sair agora, à pé, descalça, na chuva, até um bazar aqui perto.
Com um pouco de sorte, se eu estender a mão, alguém ainda me dá um troco.

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