EU VENHO DE OUTRO PLANETA
Fui dar um rolê no blog do bigbrother e lá encontrei um post do Wagner que publicou um link para o site oficial do programa, comentando um papo escatológico no jardim. Como estou esperando o almoço, achei que não deveria ler nada sobre o acontecido. Mas o lanche está demorando e eu, imbecil, fui ler. Não deveria. É nojento. Não recomendo, mas o link está aqui caso você tenha estômago forte e coloque a informação acima do nojo pessoal.
O que eu não entendo é este fenômeno: você confina uma dúzia de criaturas num espaço monitorado por câmeras e depois de duas semanas as pessoas tem uma necessidade fisiológica (algumas) de falar sobre seus dejetos pessoais. E o que é pior, dos alheios.
Não sei se é uma coisa nacional, latina, latrina ou mundial.
No planeta de onde eu venho, as pessoas não são caretas, mas têm uma coisa chamada pudor pessoal. Tem gente que acha ultrapassado. Eu, acho higiênico.
Tenho certeza de que a errada sou eu, que sou meio reservada em alguns aspectos e que restrinjo alguns assuntos para o âmbito familiar e outros, ficam apenas na esfera dos pronomes oblíquos do caso reto da primeira pessoa do singular, ou seja, me mim comigo.
Infelizmente, o caso 'reto' para muita gente constitui um assunto de extrema atração.
Freud explica. Tem gente que amadurece mas não sai da fase anal.

PS - tenho um amigo muito engraçado. toda vez que falo alguma coisa desagradável como esta, ele diz, ironicamente: thanks for sharing!
(obrigada por dividir comigo..)


fonte da imagem- justoiletpaper.com