O preço da ousadia
Fiquei penalizada quando li hoje no jornal a história de Hilds Hilst. Era linda quando jovem. E ousada. E o mundo, que é gerido e mantido pela mediocridade, não perdoa quem sai da média. Espalha-se no banco e coloca a bolsa ao lado para não permitir que ninguém mais se sente.
Mas mesmo os ousados, os alternativos, os diferentes, encontram a felicidade. No entanto, ela morreu com mágoa. Mágoa de não ser reconhecida, de não ter encontrado o aplauso do grande público.
Me identifiquei muito com a dor do envelhecimento que lhe roubou os dentes.
Corri e fui escovar os dentes. E vou tomar muito leite para manter o nível de cálcio do corpo.
Evolução também é isso.
Aprender com os semelhantes para melhorar a vida.
Hilda, fique tranquila, o reconhecimento já veio.
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