P de panqueca, v de vitória
Acordei com meus cachorros brigando, briga de morte. Phebo, o boxer, detesta o dálmata, Simba. Os dois se pegaram de um jeito sanguinolento tal que só conseguiram ser separados sob os berros teóricos do Isaac, as porradas do caseiro Joel e os meus infectíveis golpes de dona-de-casa de camisola e rodo. Phebo, sangrando e com um olho típico dos boxeadores, foi de castigo pro canil.
Embora o dia tenha começado com esse tumulto canino, o café da manhã foi sucesso de crítica e público. Fiz as panquecas. Saíram ótimas e deliciosas a julgar pelos aplausos dos familiares. Eu também comi, e de fato, a Aunt Jemima está de parabéns.
O brunch de sábado eliminou o almoço, que virou só uma salada de rúcula da horta com tomate do supermercado, com um molho de roquefort que preparei na hora. Para acompanhar, torradas de grãos como semente de papoulas, gergelim e aveia. Pra culiminar o jejum de baixas calorias, biscoitos ingleses naquelas latas que nos obrigam a comprar qualquer coisa que esteja dentro.
Agora, vamos fazer um banho de água sulfurosa, para rejuvenescer o espírito, amaciar a pele, lubrificar as articulações e aliviar a alma.
Nasceram quatro coelhinhos. Depois eu coloco uma foto no ar.
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