Viagem
as estradas estavam cheias. de gente e de guardas. nos acostamentos e nas encostas, alguns carros acidentados, talvez em outro dia.
mas agora, longe do meu cotidiano, começo a respirar com consciência.
para tudo precisamos de tempo.
às vezes, bastante tempo. ou até, muito tempo.
viver, como eu vivo em são paulo, sem tempo para nada, sempre apressada e trabalhando no limite (ou como diria Paulo Jalaska, 'no talo'), não é viver.
a sensação que tenho tido ultimamente nos meus todos dias de trabalho não é a de que, vivo todos os dias.
mas morro todos os dias.
aqui, pelo menos, tenho tempo para meditar que as duas coisas são verdade.
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