8/19/2003

Falar a verdade
Sempre acreditamos que o jornalismo estava tão comprometido com a verdade como a medicina estava comprometida com a vida.
Por isso é tão bom saber que ainda há pessoas que colocam o fato acima do puxa-saquismo ou dos interesses pessoais e empresariais e, enfim, pensam no público.
Domingo, houve um erro no programa do Faustão (não vi) e várias pessoas reclamaram, comentaram comigo por icq e email. Um rapaz que estava disposto a bater um record foi prejudicado por um sério engano.
No mesmo dia e emissora, no Fantástico, uma entrevista com o presidente Lula acabou virando um papinho superficial como hoje está tanto em moda.
Pois hoje, vejo, numa mesma coluna, as duas observações feitas pela jornalista Keila Jimenez, do Estado de São Paulo, a do Fantástico e a do Faustão.
Ontem, no GNT, assistindo ao programa Manhattan Connection, também ouvi duas coisas que me fizeram bem. Primeiro, uma correção de um erro crasso de um dos participantes, que disse 'houveram mudanças'. Ainda há quem se importe com a língua portuguesa. Depois, uma definição do Arnaldo Jabor (que anda muito azedo ultimamente) dando uma nova definição das posições políticas de direita e esquerda:
- Esquerda é tudo o que é profundo e direita é tudo o que é superficial.

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