Seis graus de separação
Existe uma tese de que todas as pessoas deste mundo estão ligadas. Isso, a grosso modo. Se você quiser ler na Wired a explicação mais refinada, você encontrará tudo lá (em 1967 o sociólogo Stanley Milgram criou o 'fenômeno do mundo pequeno', uma teoria que diz que qualquer pessoa nos Estados Unidos está conectada a outra por seis pessoas no máximo. Mais tarde esta teoria gerou o Kevin Bacon game, um jogo que prova que o ator Kevin Bacon é o centro do universo do entretenimento e que qualquer outro ator ou atriz está ligada a ele por seis conexões)
Faz sentido, já que estamos todos a bordo da mesma bola acreditando que apesar das diferenças a origem da vida é uma só.
Além do que, respiramos o mesmo ar e, em algum lugar li que uma mesma molécula de oxigênio que você acabou de inspirar agora pode já ter passado pelo pulmão de gente como Genghis Khan, Nero ou Elvis.
Há até aquele jogo do ator Kevin Bacon, que prova que todas as pessoas estão relacionadas a ele. É a teoria dos seis graus de separação.
Ontem, a tese foi provada por uma tragédia.
Bin Laden que sempre pareceu uma figura remota, caricata, louca, mas totalmente fora da nossa realidade, pode ter encontrado sua ligação infeliz com nossa terra brasilis.
Na capa do jornal o globo de hoje uma manchete conecta um grupo ligado à Bin Laden com o horrível atentado à ONU em Bagdá que entre seus feridos e mortos, levou o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Triste link, que nos dá a noção de um mundo globalizado.
Triste tempo em que a união de todos os povos acontece não em prol da paz mas numa macabra rede de destruição.
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