Notícias da Capa do Uol, nesta manhã de sábado.
Desde que comecei a trabalhar com comunicação eu repito a mesma pergunta para mim mesma: até que ponto as pessoas se interessam por notícias internacionais, especialmente, as desgraças?
Exceto pela saudosa Madre Tereza de Calcutá e algums visitas de Lady Di e outras personalidades (Ronaldinho, por exemlo) que ocupavam a mídia com gestos de benemerência e altruísmo, em geral, notícia internacional é só desgraça. Se um trem bate na Cochinchina, um incêndio acontece na Eritréia, um desabamento ocorre em Antofagasta, logo a notícia estará em nosos jornais, muito embora, em muitos casos a gente só tome conhecimento da existência da cidade, província ou país nesta exata ocasião. Claro que sentimos por toda vida perdida, mas é um fato que as notícias internacionais muitas vezes não nos tocam profundamente, a menos que tenhamos parentes, ascendentes ou conhecidos ligados ao lugar.
Na capa do UOL, por exemplo, neste sábado pela manhã, há mais notícias internacionais que nacionais. Além do Crime do Campo Belo, Mega Sena e Imposto de renda, todas as outras são da Rússia (tragédia ), do Iraque (conflito), Reino Unido (escândalo), Austrália (incêndio), Espanha (atropelamento)
Qual a sua opinião?
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