Taxista mau humorado, burocracia e chuva.
Estou sem guarda-chuva mas com boa mira. Quando eu saio a chuva pára, quando entro, ela começa. Foi assim ao longo deste imenso e interminável dia. Fui dormir de madrugada e, de madrugada acordei. Nunca ouvi raios e estrondos tão fortes. Pensei que o Bin Laden estivesse na vizinhança.
Fiz o programa de rádio com o Isaac, naquela base da volta dos que não foram ou da presença ausente dos que vem e vão, seja lá o que for isso que estou tentando dizer.
Depois, comecei minha via crucis burocrática. Revisão de um texto vital para minha permanência solta pelo planeta, visita ao sindicato dos radialistas com final feliz de uma longa e antiga greve, coluna para a Revista dos Curiosos explicando as possíveis origens de abracadabra. Levei minha filha na escola, autorizei-a para ir a uma festa de aniversário.
Entre aqui e ali, em dia de rodízio, taxi. No ponto, tinha um, mas não estava com cara boa. Sabe quando o conjunto taxi e taxista não apetece? Era assim. Peguei um na rua mesmo. Pior. O motorista não conhecia nem a rua nem o caminho. Pegou atalhos congestionados e mais longos. Reclamei. O grosso já partiu pro então-a-senhora-diga-o-caminho. E assim, não pude blogar do meu Nextel.
No final, ele me deixou a uns 500 metros de onde eu ía. Caminhei pela calçada alegremente sabendo que tudo na vida vem para o bem, inclusive o exercício de caminhar por buracos de salto alto. É uma espécie de corrida de obstáculos com glamur, muito interessante.
Bati um papinho, voltei pra casa, cuidei dos pagamentos, liguei pro banco, beijei meu filho, recebi um email e finalmente cheguei aqui na Synapsys.
A rede caiu e voltou.
Eu, voltei. Mas não pretendo cair. Tenho uma entrevsita com o Rodrigo do Vitrine às 9, Web Divâ na AllTV, às 10 e às 11:30 estarei em casa para ajudar meus filhos com a lição. Ambos têm prova.
Adultos, tem prova todo dia.
Até agora, passei.
ufa.
Imagem: Taxi, do site www.koala.net
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