Balanço do Dia
O despertador tocou às 7. Eu, só levantei às 8. Caindo de sono, fui correr. Não tinha tempo, estava atrasada. Corri 35 minutos apenas. Pelo menos, mantive a honra: não volto pra casa com menos de cinco quilômetros rodados. Também não entro numa piscina pra nadar menos que um quilômetro. Na vida, o importante não é ter sonhos a serem alcançados é ter um limite mínimo abaixo do qual a gente não desça. Em tudo.

Meu dia começou assim, bem mais ou menos, o famoso demi-bouche, o meia-boca total. Ainda um pouco abalada com os últimos acontecimentos, ou melhor, desentendimentos do blog, mas já com tudo quase esclarecido e resolvido, enfrentei o que veio. Tentei controlar o apetito do café da manhã, pra não descontar na ingesta de carboidratos a falta de açúcar da vida. Consegui mais ou menos. Depois, corri como acima descrito. Sofrível. Voltei pra casa, me aprontei e fui trabalhar.

Mal cheguei na agência e já era hora de sair. Mas tive um momento feliz, de alta, quando encontrei os livros que a Marta doou para a biblioteca da Maria. Fui direto para a produtora. Experimentei roupas, fiz maquiagem, tomei decisões, fiz ligações, enfim, tudo. Só não entrei na rede. Fui fazer um 'take', uma cabeça para uma matéria que vai ao ar neste sábado no Tudo Avon. Fiz a cabeça, gravei tudo o que tinha que gravar e voltei para a produtora para trocar o figurino para um outro programa. Peguei meu carro e fui até a produtora onde Alessandra Iscattena grava seu programa, no ar pela TVA, na região do ABC, em São Paulo, o Estética na TV.

Reencontrei Alessandra na festa de lançamento do perfume Luiza Brunet Night e trocamos cartões. Ela contou que seu primeiro emprego foi como revendedora Avon. Fui lá entrevistá-la para saber sobre essa atividade. Ela é muito simpática, muito bacana. Depois de algumas horas de gravação, saí correndo para pegar meu carro e ir para o dentista. Mas não tinha bateria. Nada.

Liguei para a Porto Seguro e fui para o dentista com a viatura da produtora. Eram quase cinco horas e minha barriga roncava tanto de fome, que começou a entrar o áudio dos roncos de fome no microfone de lapela. Eu tinha que comer.

Fui na padaria, comi um pão de queijo, uma empada e tomei um iogurte desnatado batido. Só que, eu ía no dentista e minha necessaire, tinha ficado na agência.

Fui à pé até uma farmácia, comprei um oferta de escova oral B que já tinha com fio dental e fui para o consultório. Escovei bem os dentes porque o banheiro já tem paste de dente para os clientes. Com a boca mais limpa que pia de cozinheira obsessiva, sentei-me na cadeira. Querenta minutos depois, eu já estava pegando um taxi para voltar até meu carro.

Voltei, deu tudo quase certo. Peguei um congestionamento inenarrável. E fui até outra padaria pra tomar um café. Encontrei dois super fãs do Isaac, morrendo de saudades de seu programa de rádio. Encontrei também um, como direi, ex-quase-desafeto. Nada grave, ele meio que falou mal de mim no site dele, eu liguei mais ou menos reclamando e no fundo, deu tudo certo, ficamos amigos. No que eu puder ajudar, ele pode contar comigo.

Em seguida, fui ao supermercado, levar os livros de Maria. Era folga dela. Aproveitei para contar sobre nosso projeto para a Carmem, a responsável pela loja. E sabe o que aconteceu? Ela ficou sensibilizada. E está fazendo uma biblioteca para todos os funcionários. Pediu pra mandar alguns livros pra ela. Vou mandar. Vamos botar todo mundo pra ler.

Me pareceu uma interpretação muito boa para um blog chamado... Querido Leitor!