9/30/2003

Arnaldo Jabor

Hoje encontrei uma bonita explicação para uma sensação que venho tendo (ou tenho tido?) em relação ao Jabor. Percebi que ele anda em crise, mais agressivo, ácido ou azedo. Entendi que sua saída do Manhattan Connection tinha um significado mais profundo. E eis que a crônica de Jabor nesta manhã de terça fala sobre isso.

É interessante ler coisas pelas quais também passamos e sobre as quais também refletimos, como o encontro com nossas imagens do passado, com a mudança que haverá com a digitalização das memórias, que em CD-ROM não amarelam mais com o tempo, só com o photoshop.

Foi impactante pensar nesse "enorme presente" que nos dá a sensação de que todos os dias são, na verdade, um mesmo tempo.

Me ocorreu agora que eu também estou presa no Dia da Marmota, estamos todos. Um eterno dia que se repete num mundo modernamente ficcional.

Como no filme, acho que só o amor verdadeiro pode nos libertar desse sentimento de inércia.
Eu, por exemplo, vou aproveitar que é dia do meu rodízio para dar uma boa caminhada pelo mundo lá fora, caçando fotos, observando pássaros e crianças,exercitando a capacidade de ver todos os tons de verde, inclusive aqueles que nem estão na escala Pantone.

Até mais.

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