sol de rachar
O parque buenos aires estava lotado de donos e cachorros. Nunca vi tanto cachorro junto num domingo só. Foi um passeio de curiosidades já que vi cenas incríveis do cotidiano: uma senhora com um espelhinho de mão e uma pinça, tirando fios indesejados do rosto, três integrantes de uma mesma família, avó, filho e neta, absolutamente idênticos, parecendo três galgos, uma ninhada inteira de labradores que deixavam todos encantados, um rapaz forte fazendo abdominais de olhos fechados sob o sol, um casal que mudou várias vezes de banco mas mantendo a mesma posição e o ritmo da conversa (achei que eu estava tendo uma série de dejà-vus).
Corri 45 minutos, 10 de alongamento e mais 10 de caminhada. E aqui estou eu, vermelha como um extintor de incêndio ou um hidrante na calçada.
Na chegada ao prédio, uma cena de praia de paulista: moradores de um edifício tomando sol em espreguiçadeiras de praia na entrada do estacionamento. Quem não tem piscina se refresca com mangueira, quem não tem areia, se espreguiça na cadeira.
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