2/15/2004

Finalmente
Home! Chez moi! Casa Mia!
Não fosse a vergonha do excesso de pontos de exclamação e eu continuaria a tarefa de glorificar a chegada ao meu lar-doce-lar em todas as línguas, inspirada naqueles velhos cartões de natal dos anos 60.
Tem dias que a conjunção astral, cósmica e existencial tendem ao niilismo, ao nada, ao coisa nenhuma.E, mesmo sem motivos a gente se sente desagradavelmente inadequada neste planeta.
Nessas horas só aquele cantinho, a cama, o travesseiro, a mesa de trabalho, a cadeira, consolam.
Estou de volta ao meu habitat.
Depois que o delivery chegar com o almoço, então, voltarei a ser eu mesma em toda a plenitude.
Se bem que, hoje, não estou achando isso nenhuma vantagem...
Até já.

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