9/03/2002

Nossa, que pesadelo
Sonhei coisas confusas, absurdas e inenarráveis. Sempre achei que sonhar é fazer um scandisk no cérebro.
A cabeça dá uma reorganizada nos arquivos da memória que estão fora de lugar, e antes de deletar alguns dados, dá uma olhadinha. E ai, passa na tela do sonho. Só pode ser porque desde onda gigante em piscina que passava voando até casamento com uma anã, teve no meu sonho. Detalhe, eu era o marido da anã. Muito sintomático. E, please, poupe-me das interpretações analíticas! Yes, eu estou me sentindo pequena, mas no caso, a anã seria eu!

Outra coisa: tinha uma casa ao lado da minha onde tudo era orgânico. As mulheres usavam adereços e roupas feitas de xaxim e eu vi uma delas saindo com um vaso de barro e uma samambaia, no lugar da bolsa. No fundo tinha uma capela cheia de santas e, claro, no altar, ficava uma tv a cabo.

Então, agora que eu acordei e vi que ainda sou capaz de acertar as letras do teclado, que ao meu lado está meu marido, que meus filhos não são orquídeas e que a empregada comprou croissant pro café da manhã, já respiro aliviada.

Ufa.A vida é bela. Porque existe.

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