9/01/2002

Vencendo a preguiça

Vai, cachorra! Vai, Serginho! Vai que é tua Taffarel! Vai trabalhar!

Estou precisando de todos os incentivos imperativos do verbo ir para que eu vá fazer alguma coisa. O problema da preguiça é que ela se autoalimenta. Quanto mais você não faz nada mais dá vontade de fazer coisa nenhum.

Lamento apenas não ter seguido em frente com meu talento para dançar. Já fiz alguns cursos de dança, mas nada que superasse meu talento nato para gafieiras, rodas de samba e qualquer festa com bom som. Já sambei com as multas do Sargentelli, já vi muita rodinha de gente formando-se ao meu redor quando eu dançava. Aconteceu isso nao faz muito tempo, numa festa de aniversário da Ana Maria Braga, talvez a última vez em que eu tenha dançado. Fechei o salão com ela, como se diz. Nos anos 70, 80, atravessei as décadas dançando assim. Nos anos 90, eu era repórter e quanto fazia matéria com música, mandava ver.

Danço bem. (ou devo dizer, dançava?) Mas há dez anos casada com um homem maravilhoso cujo único defeito é não saber dançar, parei. Agora, limito-me a empurrar o puf pra dançar com minha filha de 7 anos, Anita, ouvindo um CD do Rouge, as Popstas. Ragatanga.
Acho que vou correr ouvindo música e fingir que estou dançando.

Talvez, na próxima 'encadernação' eu volte bailarina, dançarina, sei lá.
Um beijo pra Rita Cadillac, da Rosana Rolls Royce.

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