1/24/2004

Mies vailla menneisyyttä

Este impronunciável e incompreensível título aí em cima é o nome do filme, traduzido para o português como "O Homem sem passado". É um daqueles filmes que a gente tira do vídeo clube porque tem uma indicação bacana de prêmio e só depois que assiste e procura na internet, descobre que era uma comédia. Com licença, vou rir e já volto.

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O filme é o 14o longa metragem do diretor Aki Kaurismäki. O cara deve ser ruim de divulgação. Se eu fosse ele, demitiria o assessor de imprensa. Como é que ele pode estar no décimo quarto filme e eu nunca ouvi falar dele nem Aki nem em Kaurismäki??

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O filme foi indicado para a Palma de Ouro em Cannes, como melhor filme estrangeiro. O imdb também dá uma nota alta, 7.7, de acordo com os leitores. Ou seja, precisa ter muito peito pra dizer que o filme não é bom com tantos elogios publicados e escritos na caixinha. Mas como disse minha filha de nove anos quando passou diante da tv e viu uma cena: "Ué, mas nesse filme só tem velho?"

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O elenco é bom. Mas é mais feio que encoxar a mãe no tanque na véspera do Natal. A história é singela, mas é mais lenta que atendimento de guichê de repartição pública em ponto facultativo. As atrizes são mais enrugadas que uva passa do reveillon de 77. A parte boa é que um dia, o filma acaba.

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Não, não é que seja ruim. É diferente. O filme é finlandês. Eu pensei que na finlândia só tivesse celular Nokia e sauna úmida mas tem miséria e gente que mora em container. A diferença é que pobre na finlândia é tudo loiro de olhos azuis.

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Duas mulheres no elenco chamaram a minha atenção pela feiúra. Não se contentando em serem feias, as coitadas nunca viram um pote de Renew pela frente. A pele de uma delas era tão seca que eu quase passei um paninho úmido na televisão.

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Finalmente, o filme terminou, fomos lanchar e ligamos a tv no túnel do tempo, sem perder o clima sexagenário do sabadão da terceira idade. Na Globo, o cinquentenário Serginho Groisman e a cinquentenária Glória Maria, apresentavam o sexagenário Roberto Carlos no aniversário da São Paulo de quatro séculos e meio. Mais um pouco e eu caía na tumba.

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Meu marido jura que Roberto Carlos faz implante. Não entendo porquê alguém implantaria cabelo grisalho. É tão louco quanto você fazer uma plástica para entortar o nariz. Mas enfim, cada um estraga sua cara como melhor lhe aprouver.

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No momento, estou aqui, no computador, pronta para procurar a temperatura na Venezuela para poder decidir o que colocar na mala. É louco isso. Agora eu estou aqui, com meu bundão na minha cadeirinha, com meu tecladão diante da minha telinha e, amanhã, sem mais nem menos, abadono casa e família para pegar um avião e ir para Caracas supervisionar a gravação de um programas e vários programinhas. E tudo isso em espanhol, que não sei falar. Participar de uma reunião para falar sem dominar a lingua é como querer dançar com as pernas amarradas com uma cordinha.

Até já.

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