Psicologia de muro
TV ligada, pc ligado, laptop ligado. Eu, quase desligando. Estou vendo a imagem da tv e ouvindo o áudio do bbb4 no fone de ouvido. Já tem mais de cem bois dormindo com a conversinha mole que rola entre Marcela, Buba, Antonela, Juliano e Cristiano. Agora, chegou Marcelo.
Buba tem mais de trinta mas a mentalidade é de 15. Ele namora há dois meses e fala como se fosse um relacionamento de uma vida. O cara vai passar mais tempo no big brother do que passou com ela. Mesmo assim, está preocupado com o que pode ser mostrado na edição.
Marcela tem a profundidade de um pão pita e a densidade de um marshmallow. Diz que faz batata frita duas vezes por mês só por causa da filha.
De toda essa conversa, concluimos que os ricos comem bem e os pobres comem mal. Rico controla calorias e pobre enche a pança de carboidratos. Rico não come gordura, não usa óleo, não faz fritura. Pobre come tudo pururuca.
Big Brother também é pesquisa sociológica.
Agora, as panelas são chiquérrimas. Le Creuset.
(Agora, com licença, que Juliana discutindo astrologia com Marcelo tá demais da conta.)