Já não se fazem mais sextas-feiras como antigamente
Foi-se o tempo em que sexta-feira era prenúncio de ócio, de coçar o sapo, de happy hour, de sair mais cedo. São seis horas da tarde e eu ainda tenho uma reunião que vai começar.
Isso sem contar que a partir de agora, todos os que saírem do trabalho para a casa ou para a faculdade não chegarão a lugar nenhum do mesmo jeito. O trânsito de uma tarde chuvosa não deixará que ninguém cumpra seus horários na agenda.
Nesses dias, fico pessimista em relação à vida moderna, esta, que produz aparelhos inteligentes para levar uma vida mais burra. Fico chocada com as novas pesquisas sobre o óbvio, gente que descobre que é importante dormir, acordar, comer, tomar banho e se movimentar. E eu que pensei que o ideal fosse ficar confinado numa gaiola como um curió.
Não sei, não, mas apesar de estar muito bem no plano individual, no coletivo, não estou.
O mar, não está pra peixe. O mar, Shariff.
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