Fernandinho Beira-Mar recomenda
Enquanto servia o lanche (beirute feito em casa, com pão árabe, mozzarella, peito de perú, tudo quentinho no forninho elétrico e opões de chá mate gelado, suco de limão e Tampico frutas cítricas) dei uma acompanhada no Fantástico. Era uma matéria sobre o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, onde está hospedado Fernandinho Beira-Mar e outros bandidos de altíssima periculosidade. (sou contra a pena de morte mas vale mencionar uma espécie de piada-comentário que ouvi na Jovem Pan AM, dizendo que melhor que presídio de segurança máxima só cemitério de segurança mínima, porque de lá, ninguém sai,mesmo.)
Eis que então, não se sabe como, o programa mostra uma fita, não sei se um depoimento interno do bandido para a psicóloga do presídio ou se uma exclusiva para o programa (fiquei intrigada agora), Fernandinho Beira Mar queixa-se do isolamento e da situação de ócio enlouquecedor e falta absoluta de comunicação. Não pode ler jornais, revistas, ver tv ou ouvir rádio. Leitura, só dos livros da biblioteca do presídio.
E assim, ele recomenda um livro de Morris West (não me liguei qual era, coloque nos comments se você souber, por favor) e um livro sobre a história de Ruanda.
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