1/20/2004

Yes!

xoxoxoxox
Sem sangue. foi assim que terminou a troca de celular da ViVo. se eu soubesse como achar a Jaciara do 1404 da Vivo eu mandaria flores pra ela. Ou uma cesta de café da manhã. Se não fosse ela, nada teria dado certo. Mas deu. Parece historieta motivacional de empresa, mas neste caso, ela fez a diferença.
Foi assim:

a chegada
Cheguei na loja pronta pra tudo, até com carteirinha do sindicado dos radialistas no porta documentos da imprensa. Achei meu filho na saída, com reforço de um amigo. Fomos prontos para a batalha. Celular, nota fiscal, filho, documentos, pulmão cheio e entrei. Problemas na entrada. A moça da senha não foi com a minha cara.

demora
Comentei com a moça que tinha poucos atendentes, dois apenas para a loja toda. Ela disse que era assim mesmo. Respondi que na semana passada tinha mais de seis funcionários no atendimento. Ela retrucou 'então eles estão de férias'. A coisa não ía bem mesmo, com três pessoas na minha frente e uma má vontade generalizada.

minha vez
Comecei pianinho. Pedi pro atendente olhar meu prontuário na tela que ele leria tudo lá, em vermelho, digitado pela Jaciara. Ele leu. Disse que ía chamar o gerente. Ficou confabulando com o gerente e os dois, olhando pra mim. O gerente veio e me disse: "eu sei que hoje é o sétimo dia útil desde a sua compra e sei que está escrito aqui que o 1404 disse que era pra trocar o aparelho mas a política da loja é a seguinte, a gente só troca aparelho dentro de 3 dias após a compra. Respirei fundo e...

a lei, o idec, a constituição
Eu disse que a lei, aquela que garante os direitos do consumidor, diz que eu posso trocar o produto dentro de sete dias úteis caso eu não esteja satisfeita. Que a Vivo, pelo 1404 autorizou por escrito a troca. E que a loja não pode passar por cima de uma norma federal. Saquei até meu cartão do IDEC, Instituto de Defesa do Consumidor, do qual sou sócia. A coisa esquentou. Os dois foram confabular. Ligaram para o 1404 para confirmar e passar a responsa. Fiquei firme.

enquanto há vivo há esperança...
O pessoal da Vivo empresa, não da loja, foi bacana. Disseram que a funcionária deles recusou-se a trocar o aparelho no prazo de 3 dias úteis e ainda disse que o problema era na linha. Com isso, foi aberta uma ordem de serviço que verificou que a linha estava OK mas eu perdi o prazo de 3 dias da loja. Assim, ficou valendo os sete dias da lei mesmo. Não tinha saída. Eles tinham que trocar. E aceitaram.

gran finale
Jeferson da loja, então, partiu para minha defesa. Enfrentou o gerente disse que ele estava lá desde o dia em que comprei, que saimos da loja sem o telefone habilitado, que a Mércia não quis trocar, que empurrou a culpa pra linha, que ele era testemunha. Fiquei feliz, é bom ver a justiça prevalescer. O celular funciona, recebe e faz chamadas e agora, está carregando. Fim da novela.

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