Hora do almoço
Sinto os primeiros sinais da falta de combustível. O café da manhã foi consumido na caminhada e neste momento, um vazio se apossa do meu estômago. Convoco a família para caçar alimento no shopping. Meu marido pergunta o que eu quero comer. Não sei, porque no momento, minha fome é genérica.
Como qualquer coisa, de qualquer marca.
De preferência, que seja uma comida saborosa, nutritiva, que não engorde a silhueta e nem emagreça a conta bancária. Depois do almoço, vou trocar meu celular que além de ser obsoleto e inoperante, está com um problema na tecla 3 do teclado. Já viu telefone que não liga pra ninguém que tenha o 3? Ou seja não liga pra minha casa, pro consultório, pro trabalho.
Na volta, vamos assistir Pantaleão e as Visitadoras. Há muitos anos li o livro do Mario Vargas Llosa. Agora, vou ver o filme.
E depois, trabalhar.
O domingo, já acabou.
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