Kelly Key, só em agosto!!!
Eu sou mesmo uma anta. Ontem, quando abri a página do CorreioWeb,
vi no cantinho da coluna esquerda, ao alto, a miniatura da capa do jornal, versão em PDF.
Reparei que tinha uma imensa moça de biquini, na posição clássica de bebê de bumbum pra cima e
olhei pra ver quem era notícia a ponto de ocupar metade da capa de um jornal de Brasília.
Era KellyKey. Mas eu, não abri a capa para ler. Deveria. Teria sabido, desde ontem, que
Kelly foi escolhida pelo Ministério da Saúde para ser a estrela da campanha anti-Aids para o Carnaval 2003.
Não defendo nem ataco, mas entendo o raciocínio. Ela é jovem, bonita, inspira sexo e em suas músicas coloca-se como
uma ' poderosa', a mulher que não se deixa levar por qualquer homem porque sabe o que quer.
Assim, a associação biunívoca foi, KellyKey-sexo, sexo-camisinha, camisinha-prevenção à Aids.
E, claro, uma assinatura que veio de um 'verso' da letra de Baba Baby serviu de assinatura para a campanha,
"Sexo sem camisinha? Só Olha e Baby Baba", .
com uma construção muito estranha para meus ouvidos, mas ainda assim, compreensível.
Algumas ONGs estão revoltadas.
Também entendo. HOje estou super compreensiva, aliás, como se pode notar. Mas não adiantou reclamar, porque Kelly
vai ao ar mesmo assim. A partir di dia 14 o filme entra no ar, mostrando Kelly numa farmácia comprando camisinha
enquanto dois adolescentes ali por perto ficam imaginando o que ela iria comprar. Depois tem o jingle e etc.
Apesar de compreender os pontos de vista, meu raciocínio é outro. Kelly deveria estrelar não a campanha de Anti-Aids
do Carnaval, mas a campanha de vacinação Anti-Rábica em Agosto. Primeiro porque seu tipo físico e suas roupas fazem
o estilo 'cachorrona', popularizado pelos bailes funks que cantavam 'só as cachorras...!". Segundo porque babar é um
sintoma da raiva canina. Terceiro porque na mesma opinião dos adolescentes, KellyKey é boa pra cachorro!
The end.
(Imagens - Camisinha, Gips e Rottweiler
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