Indústria do Reality Show
Assim, sem casa dos artistas, sem no limite, sem não sei quê do fim do mundo, sem os periféricos. Se você digitar apenas, em português, "ex Big Brother" encontrará mais de 11 mil resultados..
O pior é que, a cada novo reality show,mas uma enxurrada de ex-qualquer coisas invadem o mercado. Bom para as produções de programas de tv que tem jurados, bancadas e mesas de almoço, bom para as revistas que procuram assunto, bom para os sites de fofocas. Bom para as revistas masculinas.
Somando-se 3 edições de casa, e mais idas e vindas e trocas, digamos que são 40 participantes. Mais 3 Big Brothers e algumas mudanças, mais uns 36. São 76. Mais 3 no limite, mais 36. E agora tem O jogo, mais o conquistador do fim da picada, são mais uns vinte e tantos...São quase 140! ! Sem contar as outras celebridades que a gente nem sabe bem como surgem, a ex-mulher do cirurgião assassinado, a ex-mulher do dono do furacão2000 do funk, a não sei quem que saiu nua não sei aonde e ficou famosa, a que tirou a roupa no auditório da globo e ficou famosa, a ex-gostosa do pagodeiro, o ex-cantor do grupo não sei das quantas.
Se a gente somar, são centenas, mas centenas mesmo de celebridades que estão para a arte assim como um saquinho de cheetos está para a nutrição.
Só como exercício, experimente entrar num site de fofocas de artistas e conte quantas pessoas são, de fato, artistas, porque têm uma carreira artística e quantos são apenas celebridades criadas pelos holofotes da mídia.
Agora eu pergunto: e daí??
Daí, nada.
Só a falta de hábito de ficar indignada.
E depois, se é bom para todo mundo, que seja.
PS- leia texto sobre tv brasileira por Esther Hamburger
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