6/22/2003

Querido Leitor,

Nada na vida é para sempre. Nem a própria. Todo mundo sabe disso, mas ficou combinado que não tocaríamos no assunto para não atrapalhar nosso sonho coletivo de ser imortal.
Um belo dia, registrei o farofa, criei o site e fiz um canal chamado querido leitor. O site cresceu, floresceu e finalmente, morreu. De tudo ficou só o canal, exatamente como acontece com as obturações mal sucedidas. O canal querido leitor, como acotecia com os pókemons, evoluiu para um blog.
O blog, talvez por rimar com frog, acabou inchando como um sapo boi de conto de fadas, daqueles que tem até moral da história. E de tão grande e inchado, implodiu.
A lagoa, os sapinhos, as flores, os girinos, tudo, foi para os ares.
Temporariamente, porque tudo que sobe tem que descer, tenha guelras, patas ou tenha asas.

O querido leitor está prestes a voltar, mas não se sabe aonde, quando, como ou por quê. Ao que tudo inidca, o lugar seja este aqui mesmo, o quando seja agora e o por quê seja totalmente irrelevante.

Fato é que blogs vivos tem dessas coisas típicas dos seres animados. De vez em quando, desanimam. Depois, reanimam-se e voltam a respirar.

Para o futuro, contaremos com a inspiração.
Hoje, contamos só com a respiração.

Até amanhã.








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