9/26/2003

Bonito texto
Ignácio de Loyola Brandão publica hoje no Estado um texto sobre seu amigo e companheiro de Vogue durante 13 anos, Andrea Carta.
Além da sensibilidade da crônica tem também o fato de eu estar emotiva hoje, talvez pela falta de sono.
Só sei que, depois de deixar meu filho na escola, com o rádio ligado na CBN, ouvi uma notícia que me comoveu. E uma frase que me fez chorar instantaneamente.
Uma mãe de 44 anos, na França, foi presa e solta, por ter ajudado seu filho Vincent, de 22 anos a cometer eutanásia. Vincent sofreu um acidente e há 3 anos estava tetraplégico, cego e surdo. Só movia um pouco um dos polegares. E assim, escreveu um livro, pedindo ajuda para morrer.
O presidente francês negou o pedido de eutanásia. Vincent então pediu para que a mãe o ajudasse. E assim ela o fez. Pouco antes dele morrer, seu livro foi publicado.
A última frase do livro, escrito com leves toques de um polegar, dizia que o livro era para ela, sua mãe. A pessoa que ao ajudá-lo a cessar o sofrimento, mais uma vez, deu sua maior prova de amor.
A mesma mãe, que deu a vida a ele, libertou-o dela.

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