1/26/2003
Não deu outra
Assim que o Beto, o Feres, não o Brandt, comentou sobre a participação do Sabotage neste filme,
fiquei com vontade de ver "O invasor".
Ver para conhecer, para saber mesmo. Eu já sabia que o filme foi muito premiado e a vontade,
aumentou.
Tiramos o filme da locadora,viemos para casa neste domingo de tempo feio e começamos a
ver a história enquanto a tarde caía.
Paulo Miklos está simplesmente genial como ator. Malu Mader está sempre linda,
Mariana Ximenes está bem.
O filme tem coisas boas. Mas falta ritmo. Falta alguma coisa pra virar cinema bom.
Me irrita um pouco quando o diretor prolonga uma sequência até ter a certeza que
o último QI da platéia tenha entendido sua intenção.
Chega uma hora que a garota dá um comprimido de ecstasy para o cara numa festa,
e diz que é para que eles se divirtam.
A gente vê que é ecstasy, entende que é ecstasy, enquando a música
canta 'Ecstasyyyy!", bem sussurado.
Para não deixar dúvidas, seguem-se imagens bem tresloucadas, subjetivas dos caras que
tomaram ecstasy
para que a platéia, de fato, entenda que não era uma aspirina nem um sal de frutas,
ou um viagra ou uma pílula de farinha.
Era mesmo ecstasy.
Aí acontece isso, aquilo e...o filme acaba.
Não que fosse ruim. Só que bom, também não era. Os prêmios para atuação de
Mariana e Miklos foram muito merecido.
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