6/01/2003

Diga 36!
Como todos sabemos, a Anvisa não permite que se faça propaganda de remédios vendidos com receita. Você pode fazer comercial do laboratório, institucional, mas não de remédio.
Pode parecer mentira mas ninguém nunca fez comercial do Viagra, nem anúncio, nem nada. Foi tudo 'mídia espontânea', a imprensa cobrindo esta revolução que foi a primeira geração de medicamentos contra a disfunção erétil, o nome bonito que encontraram para definir os dois momentos mais temidos pelos homens:
- a 1a. vez que não conseguem a 2a. e a 2a. vez que não conseguem a 1a.
Pois bem, agora o Laboratório Lilly lançou a mais nova geração de medicamentos capazes de dar uma ereção ao homem que tem libido, que tem desejo mas não tem ereção satisfatória, o Cialis. Como não se pode anunciar Cialis, foi encontrada uma forma de falar sem falar. Ou seja, falar do benefício, do diferencial do remédio.
Enquanto o Viagra proporciona um resultado de 'tempo de resposta' de ereção de 2 ou 3 horas, o Cialis proporciona até 36 horas de resposta.
Poderíamos dizer que o Viagra, a pílula azul é a pílula do homem e o Cialis, a pílula amarela, é a pílula do homem que entende de mulher.
Com 36 horas de resposta a qualquer estímulo, com ereção garantida, dá pra ir ao cinema, jantar, pegar trânsito, sem medo de perder o efeito, como acontece com o Viagra.
Assim, tudo o que você vir de "36" na Tv, será uma referência ao Cialis do Lilly.
Não é 51, mas foi uma boa idéia.
Agora, quando você for ao médico...diga... 36!

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