Chorando de tudo um pouco
Tenho que terminar um texto que não acaba, porque às 9 da manhã da 2a feira, tenho uma reunião onde estes mesmo textos serão discutidos. Não quero trabalhar no fim de semana justamente porque é meu aniversário. Quero dois dias de folga.
Mas meus sentimentos estão todos confusos, com essa sensação de estar no meio da vida, com o afeto de amigos, festas surpresas, presentes inesperados.
E, ao mesmo tempo, com a consciência de que tenho tanto para melhorar, para aprender, para domar em mim. Essa inveja, essa raiva, essa soberba, essa arrogância.
Hoje, indo à pé para o despachante, toda feliz porque consegui renovar minha carteira de motorista, vi uma menina pequena no jardim de um prédio, balançando pra lá e pra cá num pequeno playground de plástico.
Ela estava ali, no meio da cidade, do barulho, da poluição, no seu pequeno micro-cosmo, num seu mundo de infãncia, pra lá e pra cá, balançando.
Lembrei que sempre gostei do balanço, e fiquei feliz por ela e por mim.
Agora, sinto que a fé voltou. Assim, de repente, do nada.
Hoje é um dia muito, especial.
Deus queira que seja o primeiro de muitos, de uma nova mudança.
Da chegada da temperança.
Obrigada por hoje.