O cara que inventou o salto alto deve ter pensado no prazer de tirar o sapato ao chegar em casa depois de ficar em pé durante uma cerimônia. E a mulher que inventou a calça apertada deve ter feito isso de propósito pensando no momento de tirar a roupa justa e colocar um vestidinho bem velho, bem soltinho, bem arejado, depois de voltar da festa. E o cara que inventou o jejum deve ter pensado no contato idílico entre o pão de queijo amassado dentro da bolsa e as papilas gustativas da dona da bolsa e do pão.
Foi tudo maravilhoso. Chorei, como choro todo ano na hora em que todos cantam. Cantar junto é uma coisa que mexe com a gente. Pode ser um culto, um show, um parabéns a você. É a junção das vozes humanas numa só que nos faz sentir um grande ser conjunto.
Eu me emociono. E quando me emociono, verto água.
Agora que já jantei bem, já bebi água, já tomei café, já cheguei em casa, já ri muito com as crianças, já me aliviei de um quase acidente de carro no caminho, já abasteci o carro que quase parou por falta de gasolina (eu não abastecia desde a tarde em que tirei aquela foto do painel do carro no fotolog....), estou pronta pra navegar, blogar, postar, tudo.
E aproveitando o clima de felicidade e de dia do perdão, um lembrete: amo você.
Você mesmo, você mesma, que está lendo esta linhas.
Obrigada por tudo.
E até já.
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