1/04/2004

Susto

Agora está tudo bem, mas acordei com o celular tocando, meu pai pedindo para levá-lo para são paulo e interná-lo no hospital. Levantamos, deixamos nossa filha sozinha em casa, fomos de Barra do Una para a entrada para o Guarujá, e de lá para São Paulo, para Guarulhos e para a casa de meus pais em Vila Galvão, em Guarulhos.

Meu pai caiu recentemente, machucou-se muito e desde então tem vomitado muito. Perdeu quatro quilos em seis dias e não quer comer. Minha mãe achou que ele não conseguiria dirigir. E, como ela não dirige precisaríamos de duas pessoas que pudessem ir para São Paulo, dirigindo o carro dele e o nosso.

Assim, eu e meu marido fomos encontrá-lo.

Meu pai estava muito assustado. Ele não costuma pedir nada, é muito independente, não gosta de incomodar e por isso, quando ele ligou pedindo urgência, saí correndo.

Foram 320 quilômetros de estrada e preocupação em quatro horas de viagem, muito sono e a cabeça muito tonta.

Ainda não nos recuperamos. Mas está tudo bem, foi só um susto. Amanhã ele vai ao médico.

Depois, no carro, ouvi dois outros recados que ele havia deixado no meu celular às seis da manhã e que eu nem consegui ouvir, porque fui dormir depois das duas da manhã. Ele achou que tinha chegado sua hora. E que deveríamos todos ir para São Paulo e esperar o pior.

De qualquer jeito, vou conversar me particular com D'us e pedir pelo menos mais dez anos para ele. Ou vinte.

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