Millôr Fernandes disse: "Eu não tenho medo dos fatos eu tenho medo das manchetes".
Perfeito. Agora, nesse feriado de fim de ano, com a diminuição drástica das notícias nos sites, percebemos que quem cria a tensão é a mídia. Não há como acreditar que o mundo tenha parado de gerar fatos só porque é final de ano. E não é isso mesmo. São os profissionais de mídia (ó Ceus, não todos, alguns!) que transformam alguns fatos em notícias intensas, definitivas, essenciais. Um caso eleito por uma tv pode se transformar no assunto do dia em todo o país, caso o editor decida investir na exclusividade da cobertura, especialmente no caso de crimes.
Lendo as capas do UOL, do Terra, tão pífios em novidades neste dia 30 de dezembro, temos a sensação de que que até o terrível terremoto no Irã passa despercebido.
Melhor seria se fosse assim o ano todo. Sem o alarmismo viciante que exige cada vez mais intensidade dramática, o pessimismo aumenta e a profecia do medo se concretiza.
Por hora é só, boa noite, até amanhã.
Sim, porque a boa notícia é que haverá uma amanhã!
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