Sofrível
Assim foi o meu desempenho na corrida de 5.43 km desta tarde de domingo.
Minha cabeça está agitada e não consigo acalmá-la. Queria muito conversar com alguém sobre o processo de criação e a agitação que ele envolve, os insights que tive, dois ou três projetos que estão acontecendo ou podem vir a acontecer, com alguém que entendesse isso de fato, alguém que trabalhasse com isso também.
Mas no momento, não disponho de ninguém.
Durante a corrida tive pensamentos bem malucos, típicos de um day-after de um filme de ficção como Matrix. Cheguei a imaginar que uma senhora sozinha, de chapéu, sentada no banco da praça pudesse ser a mulher que representa o oráculo. Claro, numa dessas, eu já estou me achando o próprio Neo, The Chosen, The One. Bobagens do ego perdido, invisível sob o boné, se arrastando pelas ruas.
Agora, preciso organizar o pouco tempo que tenho para produzir o muito que devo, estabelecendo prioridades com duas premissas básicas: vou fazer o meu melhor, vou fazer o que é possível.
O resto, entrego a Deus.
E suas infinitas estrelas.
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